Hemodinâmica: uma especialidade em alta para enfermeiros

Quer trabalhar em Hemodinâmica?

Hoje, a pedido de um leitor, escrevo este post com o objetivo de informar aqueles que desejam conhecer e se especializar no Serviço de Hemodinâmica.

Para isso, reuni informações e entrevistei vários profissionais da área, em diversas regiões do Brasil, para que você tenha um panorama preciso da atividade, do perfil profissional e das competências necessárias.

Vamos lá?

Definição

Hemodinâmica é a parte da fisiologia que trata dos fenômenos mecânicos da circulação sanguínea. (Michaelis)

O Serviço de Hemodinâmica é o local onde se realizam diagnósticos e procedimentos terapêuticos em cardiologia, neurologia e angiologia, utilizando a técnica do cateterismo, nas seguintes modalidades:

  • Cardiologia: cineangiocoronariografia (cateterismo cardíaco), angioplastia coronária com balão, implante de stent, aterectomias, valvoplastias, atrioseptostomia, estudo eletrofisiológico, ablação de arritmias, etc.
  • Neurologia: embolização de aneurisma cerebral, angioplastia de vasos cerebrais, angiografia cerebral, angioplastia de artérias (carótidas e vertebrais), tromboembolectomia mecânica e medicamentosa, entre outros.
  • Angiologia: Angiografia diagnóstica, angiografia de artérias de membros inferiores e outros.

Competência

O crescente número de Unidades em Hemodinâmica favoreceu o aumento da inserção do enfermeiro nesse mercado, e para isso, vem sendo exigido desse profissional a competência necessária.

Competência é um conjunto de:

  • Conhecimentos “saber” (busca constante em aprender, aumentar o conhecimento)
  • Habilidades“saber fazer” (habilidade para resolver problemas)
  • Atitudes“saber ser e agir” (obter ótimos resultados, ter iniciativa, pró-atividade)

Algumas atividades assistenciais

  • Assistência sistematizada (SAE) ao paciente no pré, trans e pós-procedimento
  • Atendimento ao paciente crítico

Assistência Pré

  • Anamnese
  • Exame físico
  • Orientações sobre o procedimento – educação em saúde
  • Avaliação clínica e observação geral das condições do paciente
  • Preparo do paciente para o procedimento

Assistência Trans

  • Posicionamento na mesa
  • Análise do traçado eletrocardiográfico e suas alterações,
  • Identificação de sinais ou sintomas sugestivos de complicações.
  • Verificação dos parâmetros hemodinâmicos
  • Curativo local

Assistência Pós

  • Retirada do introdutor arterial
  • Curativo local
  • Avaliação das condições do local do exame
  • Identificação de sinais de complicações

Algumas atividades gerenciais

  • Liderança – capacidade de influenciar os outros
  • Gerenciamento de recursos humanos – dimensionamento de pessoal de enfermagem e gestão de equipes além da enfermagem, como médica, de radiologia, de higienização e de nutrição e dietética
  • Gerenciamento de materiais – conhecimento sobre os artigos médico-hospitalares para definição de métodos de controle e de reprocessamento
  • Educação permanente – supervisão e treinamento da equipe
  • Gestão de riscos à saúde do trabalhador – risco físico (radiação), biológico e ergonômico – plano de acompanhamento de uso de EPIS e uso de dosímetro (dispositivo que tem como função medir a exposição de um indivíduo à radiação)

Perfil profissional

  • Especialização em Cardiologia ou certificado de Residência em Cardiologia ou título de Especialista em Enfermagem Cardiovascular, reconhecido pela Sociedade Brasileira de Enfermagem Cardiovascular-SOBENC – portaria SAS/MS nº 123 de 28/02/05
  • Conhecimento e habilidades específicas da área
  • Domínio do processo decisório – tomada de decisões rápidas e precisas
  • Pensamento crítico
  • Abertura para novas tecnologias
  • Dinamismo
  • Aperfeiçoamento constante

Salário

Varia bastante, começando em R$ 2.300,00 e indo até R$ 9.200,00

A média é de R$ 5.500,00 (2017).

Histórico

A enfermagem ocupou espaço significativo na comunidade de cardiologia quando foi criado, em 1997, o Departamento de Enfermagem em Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, ligado à Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista – SBHCI:

“Pautado em princípios éticos e de conformidade com suas competências, associa-se com as demais organizações da enfermagem com vista ao desenvolvimento social e científico da profissão. Tem como referência a consolidação da enfermagem como prática social, essencial na assistência e na organização e funcionamento dos serviços de saúde. Tem como compromisso ético e técnico propor programas que visem à qualificação assistencial e que permitam maior grau de qualidade dos serviços prestados a saúde da população”. (SBHCI)

Segundo a RESOLUÇÃO Nº 389, DE 18 DE OUTUBRO DE 2011 que atualiza, no âmbito do Sistema COFEN/Conselhos Regionais de Enfermagem, os procedimentos para registro de título de pós-graduação lato e stricto sensu concedido a Enfermeiros e lista as Especialidades, a Hemodinâmica é uma subdivisão da Enfermagem em Cardiologia.

Oportunidades

Com isso, a atuação do enfermeiro em hemodinâmica vem crescendo e obtendo destaque. Por esse motivo, representa uma grande oportunidade profissional, por ser uma área que necessita de profissionais altamente qualificados para oferecer assistência segura e de qualidade.

Para trazer a você uma ideia clara das competências necessárias e uma visão completa da atividade e do mercado de trabalho, entrevistei um grupo de enfermeiros hemodinamicistas, de várias regiões do Brasil. São eles:

Carla Cabral

Carla Cabral (Santos/SP) – Enfermeira com 19 anos de experiência em Hemodinâmica. Especialista em Gestão (Universidade Santa Cecília). Atualmente, Gestora do Departamento Assistencial do Hospital Ana Costa

Débora Santos Silva Cirilo

Débora Santos Silva Cirilo (Santos/SP) – Enfermeira Especialista em Nefrologia (Universidade Gama Filho) e Cardiologia e Hemodinâmica (Albert Einstein). Supervisora do Serviço de Hemodinâmica e UTI Cardiológica do Hospital Ana Costa

Edson Aneuto de Almeida

Edson Aneuto de Almeida (Ponta Grossa/PR) – Coordenador do Setor de Hemodinâmica do Hospital Associação Hospitalar Bom Jesus. MBA – Gestão em Saúde e Controle de Infecção Hospitalar (INESP) e Especialista em Cardiologia e Hemodinâmica (Albert Einstein)

Thais Vasconcelos Amorim

Thaís Vasconcelos Amorim (Juiz de Fora/MG) – Doutora em Enfermagem (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Professora na Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (SUPREMA) e na Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora. Especialista em Cardiologia Aplicada à Enfermagem pelo Centro de Ensino e Pesquisa do Hospital Pró-Cardíaco

Raquel Nepomuceno

Raquel M. Nepomuceno (Rio de Janeiro/RJ) – Doutora em Enfermagem (Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ). Enfermeira do Serviço de Hemodinâmica do Instituto Nacional de Cardiologia e Coordenadora do Núcleo de Desenvolvimento Enfermagem – Américas Medical City

Maria Aparecida de Medeiros

Maria Aparecida de Medeiros (Rio de Janeiro/RJ) – Especialista em Terapia Intensiva pela Faculdade São Camilo e Coordenadora do Centro de Imagem do Américas Medical City

Entrevistas

Qual é a importância do enfermeiro no serviço de Hemodinâmica?

Carla Cabral: Tendo em conta a alta complexidade dos procedimentos realizados no Serviço de Hemodinâmica é essencial que a equipe tenha um profissional enfermeiro. Neste serviço é estudado o normal e o patológico do sistema cardiovascular, e sempre que for necessário, são realizadas intervenções por meio de procedimentos complexos, de custo elevado, envolvendo equipamentos de alta tecnologia. 

O enfermeiro que trabalha no serviço de Hemodinâmica é responsável pela assistência integral (entrevista pré-procedimento para avaliar história clínica; o exame físico e condições gerais do paciente; posicionamento na mesa; instalação de monitores; assistência nas intercorrências, que podem ir desde uma reação alérgica até uma Parada Cardiorrespiratória – PCR  e a retirada do introdutor percutâneo no pós-procedimento – atribuição, também do enfermeiro, desde que esteja capacitado para tal, por meio de especialização em Hemodinâmica ou Terapia Intensiva) além de desenvolver atividades gerenciais, inerentes ao bom desenvolvimento do serviço, entre elas o controle essencial de materiais, medicamentos e equipamentos.

Débora Santos Silva Cirilo: O enfermeiro de hemodinâmica tem papel de suma importância, pois, além de desenvolver atividades gerenciais e de planejamento da assistência, atua no cuidado direto ao paciente de maneira integral, no período pré, trans e pós procedimento.

Edson Aneuto de Almeida: A atuação gerencial e assistencial ao mesmo tempo. O conhecimento da dinâmica do setor desde o início até o fim do plantão, além da logística do local – controle de entrada e saída de materiais – com o objetivo de a instituição economizar com gastos desnecessários.

Thaís Vasconcelos Amorim: O Enfermeiro é o líder, não só da equipe de enfermagem, mas da equipe multiprofissional do Serviço de Hemodinâmica. Possui, deste modo, importância e participação singulares em todas as atividades que envolvem a assistência direta ao paciente, bem como a gestão do cuidado de enfermagem e gerência de processos do setor no tocante às pessoas, recursos físicos, ambientais e materiais, além da educação permanente da equipe e o desenvolvimento de pesquisas clínicas em conjunto com os demais profissionais.

Raquel M. Nepomuceno: A atuação do enfermeiro no Serviço de Hemodinâmica é abrangente e complexa, tanto pela variedade de diagnósticos e tratamentos oferecidos na área cardiovascular e neurológica como também pela tecnologia envolvida.  Atende-se pacientes ambulatoriais eletivos como também pacientes internados com risco de morte. 

A presença do enfermeiro no laboratório ou serviço de hemodinâmica é uma obrigatoriedade legal, segundo a Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista.

Maria Aparecida de Medeiros: O enfermeiro na atuação gerencial é o responsável pela provisão e previsão de materiais e pelo direcionamento de recurso pessoal. Em muitos serviços o enfermeiro coordenador orienta tanto a equipe de enfermagem quanto a equipe administrativa. O coordenador é responsável também por planejar a capacitação e atualização da equipe de enfermagem frente à alta tecnologia do setor.

O enfermeiro assistencial, plantonista ou diarista, tem como foco a prestação de cuidados ao paciente nos momentos pré, trans e pós procedimento.

No pré-procedimento, ressaltam-se as orientações sobre o procedimento, avaliação clínica com observação geral das condições do paciente e atenção especial à integridade vascular, alergia a iodo, história prévia e reconciliação medicamentosa.

No período trans-procedimento, ressalta-se a supervisão da equipe de técnicos de enfermagem na circulação das salas com atenção ao preparo, monitorização e posicionamento do paciente na mesa de hemodinâmica, administração de medicações, auxílio na execução de curativos compressivos. Cabe ao enfermeiro, a assistência direta ao paciente nas intercorrências e o esclarecimento de dúvidas durante o exame.

No período pós-procedimento, ressaltam-se o encaminhamento do paciente à unidade de internação ou recuperação (unidade cardiológica/ terapia intensiva) e as orientações para a alta. Assim, a presença do enfermeiro é fundamental para garantir a sistematização da assistência prestada ao paciente.

Qual é o perfil do enfermeiro para que possa atuar nessa área?

Carla CabralA atuação do enfermeiro no serviço de Hemodinâmica exige conhecimento complexo. É necessário ter experiência, submeter-se a atualizações constantes, tendo em vista que a Cardiologia Intervencionista se encontra em constante desenvolvimento, inovando os procedimentos e agregando materiais e equipamentos de vanguarda. Posso afirmar que o enfermeiro de Hemodinâmica precisa ser hábil, portador de destreza e de muito conhecimento.

Débora Santos Silva Cirilo: O enfermeiro precisa ter vasto conhecimento para atuar no serviço de hemodinâmica, pois somente com conhecimento este profissional conseguirá realizar suas atividades com qualidade, em todas as fases da assistência. Tem que ser um profissional ágil e preparado para lidar com as diversas intercorrências que surgem no decorrer dos procedimentos, além de ter facilidade para lidar com a tecnologia e diferentes tipos de materiais que envolvem o procedimento. Também deve ser assertivo nas tomadas de decisão.

Edson Aneuto de Almeida: É fundamental ter disciplina e percepção de que está nessa área (Hemodinâmica) para “somar”. Um atributo essencial é a serenidade e o raciocínio rápido na tomada de decisões. Outro aspecto considerado é a capacidade de gerenciar conflitos.

Thaís Vasconcelos Amorim: O perfil se estabelece em torno de enfermeiros que busquem constantemente a atualização dos conhecimentos teórico-técnico-científicos e se mostrem como líderes dinâmicos, proativos, éticos e que prezem pela humanização.

Raquel M. Nepomuceno: Focando na questão técnica, de uma forma geral, o que se espera do enfermeiro em qualquer área: conhecimento sobre a área de atuação, dinamismo, versatilidade, comprometimento, proatividade, investimento no seu desenvolvimento pessoal, mantendo-se atualizado.

Especificamente para a hemodinâmica, espera-se que tenha conhecimentos aprofundados na área de cardiologia de alta complexidade e radioproteção, habilidades técnicas básicas como punção venosa, preparo de sala cirúrgica, manuseio de material estéril e equipamentos, realização de curativos, entre outras.

Maria Aparecida: Espera-se que tenha competências na área de comunicação, o que facilita a interação com o paciente e equipe multidisciplinar em situações cotidianas e de emergência, que apresente raciocínio clínico ágil para a tomada de decisões e para a detecção de riscos e consequente prevenção de complicações.

Como é feita a capacitação dos enfermeiros?

Carla Cabral: Para iniciar a atuação neste setor o enfermeiro necessita passar por treinamento intensivo com um enfermeiro já capacitado, e de acordo com as exigências da Vigilância Sanitária, ter pós-graduação em Cardiologia e/ou Hemodinâmica. Vale ressaltar que o laboratório de Hemodinâmica vem também sendo utilizado por outras especialidades como a Neurocirurgia e a Cirurgia Vascular com procedimentos minimamente invasivos, como, por exemplo, embolizações de aneurismas cerebrais, implantes de stents, tratamento de aneurisma de aorta, entre outros. Todos estes procedimentos exigem atuação de uma equipe de enfermagem bem treinada, liderada pelo enfermeiro, para poder atender prontamente qualquer intercorrência.

Débora Santos Silva Cirilo: Infelizmente, os cursos de graduação não contemplam especificamente este tipo de assistência e suas complexidades. Os profissionais ao ingressarem no setor de hemodinâmica, muitas vezes, são capacitados por outro enfermeiro ou pela equipe de técnicos de enfermagem que atuam nesta área. Entretanto, faz-se necessário o curso de Pós-graduação.

Edson Aneuto de Almeida: A instituição onde eu trabalho existe há 20 anos e sempre foi coordenada por freiras. Atualmente, sou o primeiro enfermeiro a assumir o setor e fui escolhido a dedo pela administração do Hospital.  Antes disso, eu atuava no Pronto Atendimento como enfermeiro supervisor e, por mostrar a qualidade do meu trabalho e o interesse e desenvolvimento profissional na área, fui escolhido para a coordenação do setor de Hemodinâmica.

Thaís Vasconcelos Amorim: O Enfermeiro deverá buscar um Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Hemodinâmica ou áreas afins, como Cardiologia aplicada à Enfermagem (ambas reconhecidas pelo Ministério da Educação). Neste último caso, caberá o treinamento por Enfermeiro Especialista com expertise na área.

Raquel M. Nepomuceno: Os cursos de graduação em enfermagem têm apresentado o serviço de hemodinâmica aos futuros enfermeiros como uma possibilidade no mercado de trabalho com foco nos principais cuidados em procedimentos mais comuns, contudo, acreditamos que não haja tempo suficiente para o aprofundamento na área.

Com isso, antigamente, o enfermeiro aprendia na prática quando empregado no serviço, instruídos por médicos ou enfermeiros com maior experiência. Em geral, havia a preferência pelo enfermeiro com experiência em centro cirúrgico, em terapia intensiva ou em emergência.

Maria Aparecida: A partir da necessidade de melhoria e ampliação da atuação gerada pelo aumento dos procedimentos, os próprios serviços passaram a dar preferência pelo profissional especializado, fazendo com que os enfermeiros interessados busquem as especializações de terapia intensiva e cardiologia. Atualmente, com a abertura crescente dos serviços de hemodinâmica no país, temos observado o aumento dos cursos específicos de pós-graduação em hemodinâmica, principalmente com abordagem cardiológica, assim como, a criação de programas de residência.   

Quais os passos que os interessados em atuar nessa área devem seguir?

Carla: Como é uma área muito específica, o enfermeiro interessado poderá solicitar um estágio no sentido de conhecer a dinâmica da unidade e confirmar seu interesse na área, para posterior capacitação com curso de pós-graduação.

Débora Santos Silva Cirilo: Por ser uma área específica, é fundamental que o enfermeiro goste e se identifique com essa especialidade e busque constantemente o conhecimento necessário para o seu desenvolvimento profissional.

Edson Aneuto de Almeida: Além de ter características como: organização, respeito aos demais profissionais, força de vontade para aprender e ensinar, humildade e coragem para enfrentar novos desafios, o passo fundamental é buscar conhecimento científico para auxiliar a prática clínica.

Thaís Vasconcelos Amorim: Buscar capacitação com curso de pós-graduação.

Raquel e Maria Aparecida: Sugerimos que o enfermeiro interessado aprofunde seus conhecimentos na área, por meio de leitura de artigos, de participação em eventos, estágios, programas de residência e cursos de pós-graduação.

Sugerimos, também, que acompanhe ou se associe às sociedades, como a Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista e a Sociedade Brasileira de Enfermagem Cardiovascular – SOBENC e mantenha coerência curricular, investindo na área. A hemodinâmica é uma área que já aponta polos de sub-especialidades como a cardiologia intervencionista infantil. Com certeza, os processos de seleção para esta área já buscam profissionais que apresentem estas características.

Conclusão

O mercado apresenta muitas oportunidades, e o enfermeiro que deseja se tornar especialista em hemodinâmica precisa – como em tudo na área da saúde – estudar e se especializar.

A atividade é muito desafiadora, envolvendo não só a utilização de conhecimento clínico, mas também tecnologias avançadas, que evoluem a cada dia.

Se vale a pena? Claro que sim!

Referências

  • Nicoletti G. O fazer do enfermeiro em Unidade de Hemodinâmica. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), 2011.
  • Costa el al. Atuação do enfermeiro no serviço de hemodinâmica: uma revisão integrativa. R. Interd. v. 7, n. 3, p. 157-164, jul/ago/set, 2014.
  • Santos PR. Estudo do Processo de Trabalho da Enfermagem em Hemodinâmica cargas de trabalho e fatores de riscos à saúde do trabalhador. Dissertação. [Mestrado em Saúde Pública] – Escola Nacional de Saúde Pública -Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2001.
  • Marquis BL, Huston CJ. Administração e Liderança em Enfermagem: teoria e prática. 4. Ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2005.
  • Ministério da Saúde. Portaria SAS n. 123, de 28 de fevereiro de 2005. Altera a redação do Art. 7º da Portaria SAS/MS n. 210, de 15 de junho de 2004. Diário Oficial da União, Brasília, 1º mar. 2005. Seção 1, p. 67-9.
  • Resolução 389, de 18 de outubro de 2011. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-3892011_8036.html
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